Inovação é indutora do desenvolvimento

Inovação é indutora do desenvolvimento

Inovar ultrapassa a definição de criação de novos produtos e serviços embarcados de muita tecnologia. A inovação é determinante para a sobrevivência de qualquer tipo de empresa e tornou-se imprescindível para a geração de desenvolvimento econômico em municípios, estados e países.

Os quatro tipos de inovação

Podemos classificar inovação em quatro tipos: inovação de produtos e serviços; inovação em marketing; inovação organizacional e inovação de processos. Deve-se estimular a inovação e a criatividade dentro de uma organização, encorajando e dando autonomia; fornecendo retornos aos grupos; mantendo sempre o diálogo em aberto; provocando novos desafios; e integrando sempre as equipes.

Para entender melhor esse conceito

Para Joseph Schumpeter, (economista e cientista politico austríaco) inovar é criar algo novo, é introduzir novidades, renovar, recriar. A inovação é sempre tida como sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente e que o mercado consuma. Caso contrário, ela é apenas invenção sem geração de emprego e renda.

Schumpeter tinha a convicção de que a inovação é o motor para o crescimento econômico. Podemos citar um exemplo prático de um setor que se reinventou e ressurgiu depois de quase ser esquecido: as antigas “barbearias”. Há alguns anos, o serviço retornou com a força de outrora, gerando emprego e renda em um modelo de negócio inovador, baseado na experiência do cliente. Além de mudar o visual, o local virou ponto de encontro, espaço para relaxar e se divertir. As repaginadas barbearias, sem perder a identidade, ainda segue rituais tradicionais como fazer a barba com a navalha.

O empreendedor é figura central para que ocorra a verdadeira inovação, não importa o tamanho da empresa em que atue, ele é o ator da inovação e da destruição criativa – essa considerada como a grande força propulsora do capitalismo.

Historicamente, praticamente todos os negócios chegarão à falência, a maioria dos motivos serão porque seus empreendedores não terão a capacidade de inovar. Em nossa região, não é diferente, e quem é mais velho tem a lembrança de alguma grande marca local que ja não existe mais. E quem perdeu com isso? Foi o desenvolvimento regional.

Mais valor a produtos e serviços

Agregamos valor aos produtos e serviços por meio da inovação, tornando-os diferenciados e competitivos, sendo isso necessário em mercados maduros e commoditizados. Em setores com alto nível e número de competidores, como, por exemplo, o varejo, as empresas locais inovam, ou vão, cada vez mais, perder espaços para os grandes grupos varejistas nacionais e internacionais. Está mais que provado que o comércio virtual veio para ficar , mas também está consolidado que a loja física não irá deixar de existir. A diferença é que o consumidor chega na loja física com muita informação, exigindo uma boa experiência de compra, com ações inovadoras.

Outros setores que também devem se preocupar em implementar inovação são o da saúde e o da educação. Com o avanço da tecnologia, esses dois setores transformaram-se em grandes indústrias de serviços, sem barreiras de fronteiras, ampliando as possibilidades de competições.

Minhas provocações

Na verdade, nesse pequeno espaço, meu objetivo foi de chamar a atenção para esse tema de extrema relevância para a construção e manutenção do crescimento econômico e, por consequência, promover o desenvolvimento econômico e social da região. Acredito que não podemos pensar que a inovação envolve apenas transformações radicais e tecnológicas. Não nego que estamos na era da inteligência artificial, da internet das coisas, da indústria 4.0 ou 5.0, e que esses avanços também são frutos de inovação. Porém, não podemos limitar a inovação às mudanças radicais, que necessitam de grandes investimentos. Inovar é gerar valor aos negócios, gerar benefícios e boas experiências a quem oferta e a quem demanda. É possível e necessário, em qualquer nível de empreendimento, seja privado ou público, governos devem operar com governância qualificada, e a iniciativa privada deve permanentemente se reinventar, independentemente de seu tamanho. Assim, teremos um movimento permanente de sustentabilidade e prosperidade.

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